De tanto escrever para ti,
Um dia menos bom, chateado comigo mesmo,
Sentei-me e resolvi as coisas com a caneta.
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A tarde macia devora-me os sentidos,
Num expoente máximo e revigorante
De uma existência de ausência.
Tudo o que é prende-me
E eu nada sou.
Caio frágil como aquela folha
E corro lado a lado com o vento
Que a comanda.
Voo com aquele pássaro,
Enquanto me amarra o canto daquele ali.
Esta árvore parece-me um espelho.
E aquelas nuvens ali um reflexo.
A lua olha-me de esguelha.
O sol foge.
E eu que parado não sou nada…
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