quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Semana 4


Ontem vi-te pela primeira vez desde que partiste.
Estavas perfeita!

 
E agora não digo mais nada porque está tudo dito.
Ora, quem disse que a poesia não podia ser simples?
Tu hoje és a poesia, a minha poesia.
Aqueles dois versos estão perfeitos assim, sem adereços ou ruído.
E acrescento, quando os escrevi,
Encostei-me na cadeira e foi como se tivesse lido
Os Lusíadas de uma só assentada, o meu coração fazia
Rimas com a minha mente, tão em sintonia estava eu com as palavras.
Fecho os olhos e imagino-te.
Sim, a poesia é simples!


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